Tudo dá errado com você no trabalho? Fuja deste destino em 3 regras simples.

É bastante comum. Tudo dá errado, sempre. Parece provocação! É impossível que todos à sua volta desenvolvam-se normalmente e você não. As chances aparecem, mas para os outros. A chateação e problemas também aparecem, mas só para você. É estranho, mas seus problemas são mais complexos, as pessoas mais chatas e tudo demora até a resolução final. Os problemas vem até você como um ímã. É uma profecia: tudo tende a piorar.
Tudo dá errado com você no trabalho? É sempre bom refletirmos para avaliar onde mora o problema. Existe uma boa chance de que uma “profecia auto-realizável” esteja em curso. Este é um termo bem conhecido na programação neurolinguística. Vamos conhecê-lo melhor.
As profecias auto-realizáveis são reflexos de nós mesmos segundo Dov Ede, PhD pela Universidade de Michigan. Ele diz que “Quando esperamos mais, recebemos mais, quando esperamos menos, recebemos menos.”. Note que é verdade se pensarmos pelo lado negativo das causas e efeitos no dia a dia de trabalho.

Na PNL existem alguns outros nomes para o mesmo termo: ‘Efeito Pigmaleão’, ‘Efeito Rosenthal’ ou, claro, o já conhecido ‘profecia auto-realizável’. Trocando em miúdos: Nós mesmos criamos os nossos próprios monstros. “Como assim?” você deve estar perguntando. É “assim” da seguinte forma: As situações são criadas no dia a dia de trabalho. As observamos e, logo pós, já imaginamos alguma conspiração, ou algo ruim surgindo. Ao nos tocar, o monstro já está criado e o passamos a atuar no papel de espectador da própria desgraça. A fonte dos seus problemas está na negatividade.

Seja sincero consigo mesmo: Você conseguiria trabalhar com uma pessoa negativa? Seria agradável? Creio que as duas respostas foram: “não”.
Os problemas podem ocorrer dentro de um jogo de cartas marcadas próprio de quem passa por isso. Veja só:
  1. Todos sabem que a pessoa X reclama bastante e que faz cara feia para os problemas que surgem;
  2. Ao existir a necessidade da sua presença, as pessoas (que já a conhecem), também fecham a cara;
  3. A pessoa X e as demais, de cara fechada, iniciam o bate papo para a resolução do problema (seja por telefone, pessoalmente, etc);
  4. Como o clima já é tenso desde o princípio, o problema se arrasta;
  5. As pessoas que pediram ajuda não a conseguem. O próximo passo é escalar o problema para a chefia;
  6. Naturalmente, o chefe apanha e bate na pessoa X;
  7. Pronto. Mais uma coisa dando errado.
Este ciclo é repetido dia a dia, sob diversas condições de stress. Tudo tende a aumentar e piorar. Este ciclo é altamente vicioso e deve ser evitado por quem quer que seja.
Se identificarmos em nós mesmos estas características, mesmo que de vez em quanto, devemos ligar a luz de alerta. Estamos fazendo-nos um mal que provavelmente será somatizado em nossa saúde pessoal e familiar: O crime não compensa.
Para sairmos deste ciclo, existem 3 passos muito simples que podem (e devem) ser utilizados todos os dias.

Regra 1: Gentileza gera gentileza

Sábio profeta Gentileza. O atendimento é a alma do negócio.
A ideia é que a pessoa no caminho da melhoria coloque-se no lugar de quem pede. Imagine-se na necessidade de trabalhar com um pessimista. Uma má impressão é a primeira sensação que surge.
Devemos agir no caminho contrário. Criar um ambiente leve e próspero levará à situações onde tudo será resolvido de forma calma. O ambiente leve trará mais soluções.

Regra 2: Propor soluções, não impecilhos

Para evitar a negatividade seria interessante que, ao se deparar com um novo problema, a percepção inicial seja alterada: Deve-se vê-lo como uma oportunidade de fazer novos amigos. Sejamos sinceros: o mundo dá voltas e mais cedo ou mais tarde precisaremos da ajuda das pessoas que hoje vêm até nós. Uma mão lava a outra.
Desculpas não nos levam a lugar algum. Será melhor trabalhar para resolver o problema o quanto antes.

Regra 3: Trabalhe em equipe

Unindo as duas primeiras regras, fazer parte da equipe é essencial. A união e o foco de todos, direcionados à resolução dos problemas criará tranquilidade. O problema é comum e deve ser solucionado de forma conjunta.
Agindo de forma contrária não haverá equipe. Por consequência, a empresa sofrerá e ninguém será beneficiado. O final desta história pode ser trágico. Devemos nos fazer necessários, sempre.
A boa prática pede coerência em qualquer situação. Se tudo está dando errado para o pessimista, uma autoavaliação rápida será necessária. Esta autoavaliação será útil na descoberta da fonte dos problemas pessoais e profissionais. A solução destes problemas ficará mais fácil após esta descoberta.
Sair da zona de conforto, por mais estranha que ela possa parecer, demanda vontade e, principalmente tempo. Porém, tenho certeza que é possível. Basta trabalho, foco e disciplina.
A caminhada é longa, porém ela começa sempre com um primeiro passo.
Foco! 🙂